Minha visão já estava um pouco embaçada e o meu andar cambaleante. Que festa enorme. Sai do banheiro e dois bons amigos estavam a chavecar uma menina ali mesmo naquele corredor gigante e amplo. Era para mim. Me chamaram, os dois estavam mais bebados que eu, e me deixaram a conversar com ela. Que linda. Que mulher linda. Que olhos, que pele e sorriso. Que boa disposição. Que gentileza... Conversamos sobre qualquer coisa. Coisas em comum. Bastante. E ela sorria de volta toda vez que eu sorria sem motivo. Começo a rir sem motivo algum e ela me pergunta o porque. - Hahahaha é que você é muito linda! - Deus! Como me sai uma coisa dessas??? Ok. Ela riu mas seu olhar me acusava de lorota. E era mesmo. Ela era linda. Linda, linda, linda. A lorota foi o motivo da risada, o qual nunca existiu um. Acho que foi porque ela era linda e eu ria de mim mesmo que não sabia o que fazer. Pronto, achei o motivo. Me aproximo dela e ela tem um cheiro maravilhoso... Levemente roço meu nariz na bochecha dela. Sinto seu hálito. O cheiro do cabelo. Uma essência. Uma fragância... Doce. Calma e violenta ao mesmo tempo... A violência acho que era minha. Que delícia. No fundo dessa fragância, o essencial, seu cheiro próprio. Seu cheiro de mulher. Meus sentidos explodem e meu instinto só quer uma coisa: Ela.
Uma leve e doce virada dela para o outro lado foi o suficiente para que eu recuasse. E ela me puxou para o outro lado da festa. Conversamos mais. Blá, blá, blá. Amei te conhecer.
Devia ter insistido mais. Isso me dói tanto... Porque não insisti? Porque esses charminhos me desarma tanto a ponto de desistir de qualquer tentativa?
Devia ter insistido mais. Meu corpo pede o dela até agora.
Burro.
27 de jul. de 2008
16 de jul. de 2008
3 de jul. de 2008
pequena visita
Por aqui tudo é bom e barato!
Como bem por preço de batata. Dizem que é a economia brasileira, mas também dizem que é a argentina, e outros a norte-americana. Pouco importa. Eu chamo de sorte, e sorte apenas.
Os hermanos (como anunciam no Brasil, quando vem uma noticia da Argentina) são todos gente boa. Rivalidade o caralho, aqui é amizade e amizade somente. Claro, não tem o mesmo calor e acho que como um povo, por mais absurdo que esse conceito possa ser, não vai a chegar a ter o mesmo calor que o nosso. Também, creio, que por falta de tempo - acho que as nações vão se dissolver em algum tempo... mas isso não importa.
O que importa, é que aqui, eu viajo muito.
Vou e volto e avanço.
No tempo, no espaço, na memória.
Hoje, meu irmão está indo ao seu destino: Londres.
E me imagino no aeroporto. Me imagino como uma entidade ausente que só observa. Eu observo minha própria ausencia. Como é essa despedida em familia que eu não faço parte? Que estranho é a minha ausencia! E que gostoso é ver e sentir o amor da minha familia, mesmo em minha ausencia. Vejo minha mãe chorar e meu pai segurando o seu choro... Talvez, um único momento que os dois se unem. Um único ponto. Seus filhos. É uma pena que só momentos "tristes" o unam... mas é assim. No fundo, é bom e é algo. Por melhor que poderia ser... eu acho que assim está bem, como deve ser, como querem que seja. Afinal, a vontade do ser humano é uma lei do universo. Nosso universo.
Mas tudo isso me levou pra outro lado. Outro espaço...
Estava em Itu. Acordando com as frestras de luz entrando no quarto. E a nossa baixinha entrando no quarto falando baixinho: "Mano?" "Mano?" "Acorda Mano..."
Lola! É tão fácil sentir e imaginar ela. Acho que é porque ainda é criança. Seu ser emana sem limites e principalmente em nossa direção, seres abençoados (ou sortudos) de receberem a graça de uma criança. Ela me visita sempre. Me abraça sempre. Me deixa cheirar o seu cabelo de neném sempre e sempre, sempre dá risada de um jeito que todos nós voltamos a nossa infancia e desejamos rir igual a ela. Jesus disse que o reino dos céus pertencem às crianças e essa é a maior verdade do mundo. Se existe verdade nesse mundo, eis ela. A verdade é a criança. A criança é a verdade.
Você já se imaginou abraçando a você mesmo criança? Eu fiz isso anos atrás, não sei porque, mas foi muito bom. É uma paz eterna.
Tenho que fazer mais vezes.
Enfim.
Lola, tenho saudades de você coração.
Adam, boa viagem.
Família e amigos, aqui e ali, amo vocês.
Bjos!!!
Como bem por preço de batata. Dizem que é a economia brasileira, mas também dizem que é a argentina, e outros a norte-americana. Pouco importa. Eu chamo de sorte, e sorte apenas.
Os hermanos (como anunciam no Brasil, quando vem uma noticia da Argentina) são todos gente boa. Rivalidade o caralho, aqui é amizade e amizade somente. Claro, não tem o mesmo calor e acho que como um povo, por mais absurdo que esse conceito possa ser, não vai a chegar a ter o mesmo calor que o nosso. Também, creio, que por falta de tempo - acho que as nações vão se dissolver em algum tempo... mas isso não importa.
O que importa, é que aqui, eu viajo muito.
Vou e volto e avanço.
No tempo, no espaço, na memória.
Hoje, meu irmão está indo ao seu destino: Londres.
E me imagino no aeroporto. Me imagino como uma entidade ausente que só observa. Eu observo minha própria ausencia. Como é essa despedida em familia que eu não faço parte? Que estranho é a minha ausencia! E que gostoso é ver e sentir o amor da minha familia, mesmo em minha ausencia. Vejo minha mãe chorar e meu pai segurando o seu choro... Talvez, um único momento que os dois se unem. Um único ponto. Seus filhos. É uma pena que só momentos "tristes" o unam... mas é assim. No fundo, é bom e é algo. Por melhor que poderia ser... eu acho que assim está bem, como deve ser, como querem que seja. Afinal, a vontade do ser humano é uma lei do universo. Nosso universo.
Mas tudo isso me levou pra outro lado. Outro espaço...
Estava em Itu. Acordando com as frestras de luz entrando no quarto. E a nossa baixinha entrando no quarto falando baixinho: "Mano?" "Mano?" "Acorda Mano..."
Lola! É tão fácil sentir e imaginar ela. Acho que é porque ainda é criança. Seu ser emana sem limites e principalmente em nossa direção, seres abençoados (ou sortudos) de receberem a graça de uma criança. Ela me visita sempre. Me abraça sempre. Me deixa cheirar o seu cabelo de neném sempre e sempre, sempre dá risada de um jeito que todos nós voltamos a nossa infancia e desejamos rir igual a ela. Jesus disse que o reino dos céus pertencem às crianças e essa é a maior verdade do mundo. Se existe verdade nesse mundo, eis ela. A verdade é a criança. A criança é a verdade.
Você já se imaginou abraçando a você mesmo criança? Eu fiz isso anos atrás, não sei porque, mas foi muito bom. É uma paz eterna.
Tenho que fazer mais vezes.
Enfim.
Lola, tenho saudades de você coração.
Adam, boa viagem.
Família e amigos, aqui e ali, amo vocês.
Bjos!!!
Assinar:
Postagens (Atom)