27 de dez. de 2008

all nightmare long

Sonhei uma vida
conduzida por um erro

Vivi essa vida
em poucos minutos
um pesadelo

Tudo por dizer
Nada

que ciesta dura

2 de nov. de 2008

rejeição

quando eu era criança
e me sentia rejeitado
eu me escondia
sentava embaixo da escada
ou deitado
embaixo da cama
escondido
em algum armário
eu chorava de raiva
eu chorava
ninguém se importava
eu ficava lá
até a raiva e a angustia passar
e eu saía
e via
que ninguém sabia.

e era tão bom quando vinha aquela pessoa me procurar!
ela sentia que eu me sentia assim... e fazia de tudo pra me por de bom humor de novo...
que delícia.

1 de nov. de 2008

noite de halloween

em um sonho
veio em formas estranhas
meus dois irmãos
e meu pai

estavamos na garagem
minha casa, meu lar
reliquias religiosas
um altar

entoavamos cantos
rezavamos
o tudo
e o nada

eu, em sonho
um cético
não queria crer

meu pai, de repente
um negro
shaman
eu em transe.

ordenou a meus irmãos
segurarem meus braços
me ordenou a mirar
profundamente
em seus olhos

assim me disse
o negro shaman, pai
com sua religião ancestral
do centro da terra
que ao olhar nos seus olhos
eu ia ver o eu
completamente

se eu
ao fechar meus olhos
com medo.
ao abrir-los
acordar irei

se eu
ao fechar meus olhos
com coragem.
ao abrir-los
no sonho
continuarei

Retrato Sexual



audio em espanhol
legenda em português
:)

31 de out. de 2008

11 de out. de 2008

Crise

Alex cresceu. Tem seus 22 anos e meio, e anda bem feliz ultimamente... Nada saiu como previra... mas sim, como sentira. É um bom ouvinte de seus sentimentos e pensamentos. Sabe quando eles entram em contradição e sabe muito bem como lidar com isso. Tudo é muito bom. Tudo é muito claro. Claro, até ele conhecer María...
Até esse ponto, Alex tinha tudo muito bem definido... muito bem planejado... mesmo entre o caos que era o seus planos, ele se sentia confortavel com esse caos... Um caos organizado. Como se o sistema maior de sua própria estrutura mental era um que continha e definia um sistema menor e que nesse sistema menor havia um caos instalado que destruiria esse sistema menor... transformando-o em outro sistema menor... porém dentro dos limites do sistema maior. Logo, tudo era bom. Tudo era gostoso. Tudo era uma felicidade estranha e alegre...
Alex conheceu María.
Em um acesso de uma estranha lucidez, dessas que as pessoas acham que é a verdadeira lucidez, Alex pensou que María se sentia atraida por ele por causa de sua felicidade, sua alegria, seu mundo unico de planos estranhos e sistemas caoticamente perfeitos. Ótimo, - disse Alex - assim me mantenho como sou e junto a isso terei uma companheira maravilhosa... Que vida perfeita.
Pouco a pouco, como uma chuva que se aproxima solta suas gotas, Alex foi se desmoronando. Como havia ele de prever Ela? Seu caos se desfez, logo seu sistema menor se desfez, e logo seu sistema maior também. Tudo - sua alegria, felicidade, segurança, saudade, até sua tristeza e os momentos poucos alegres - tinham ido embora. Tudo era novo. Tudo era inseguro. Tudo desconhecido. Alex conheceu o Outro.
Na sua estranha lucidez ele pensou que já conhecia o Eu, e agora estava conhecendo o Outro... mas ele teve um acesso feliz de verdadeira lucidez e pensou que, afinal, ele não sabia nada de nada. De ele mesmo, do outro, dos dois, tres ou tudo... Nada.
Alex se sentiu como uma criança... nova, desconhecedora de tudo e pronto a desbravar o mundo... Mas Alex agora crescido sentiu um grande medo desse desconhecido. Da vida. Do Amor, talvez? Sim... Porque esse medo estranho? Ele também não sabia. Infernos. O desconhecido. A confusão. O medo. A vida! Tudo de novo! Mas agora com a consciencia de tudo! Que horrivel é a Vida! Cheia de dor e sofrimento. Medo, raiva e opressão... Horrivel? Porque é horrivel? É horrivel que uma menina seja estuprada aos 20 anos por um desconhecido com AIDS? Sim... É horrivel uma menina não ter com quem perder a virgindade porque o seu próprio pai a tirou quando tinha 5 anos? Sim... É horrivel um homem matar os seus tres filhos por uma loucura qualquer? Sim. A vida é feita disso? É. Ela é feita de mais coisas também... Boas e ruins. A conclusão era que a vida é a vida. Assim como Alex é Alex. Por culpa Dela é que ele se viu assim... Um homem. Como a vida, acima do bem e do mal. Horrivel ou maravilhosa? Natural, diria Alex. Cada um com a sua vida... não? Mas Ela também o fez ver o além... Sentir essa coisa indescritivel chamada Além. Além do que? Do conhecimento, é claro. Dos sentimentos, também? Porque não? O além está além. Depois. Depois do pensamento. Depois do sentimento. Depois de tudo. E o que vêm depois de tudo? A morte, óbvio... e como experimentar isso? Alex pensou que era algo a ver com o tempo... que já estamos conectados com tudo... ou seja, com a vida e com a morte. Nossa vida e nossa morte. Alex viu a sua morte... E sempre a sentiu... Sente ela agora mais do que nunca. E sente a morte dela também... E isso é o que mais lhe amedronta. Ele não quer ver ela ir. Nunca. Mas sentia que isso era exatamente o que ele precisava fazer... aceitar a morte. A dele e a dela. Que horrível é tudo isso... O filho de Deus na cruz... que horrível! Jesus! Me ensine algo!
María o ensinou algo... A morrer e a deixá-la morrer também. Porque ela é Ela. É a portadora da vida. Do próximo. Do futuro, e eventualmente, do presente.
Graças a Ela, os dois morreram.

Riam. Riam os cínicos: Eles se casaram.

Renasceram e Vivem... como Um.

17 de ago. de 2008

self awareness

e como Ulisses
peço ao meu bom senso
me prender ao mastro
para não escutar essa
doce e violenta melodia
que me arrasta por dias
em uma indigna
melancolia

10 de ago. de 2008

Born General

I was born to be a general;
It's in my blood and soul.
But I fear my soldiers;
I'm afraid of commanding;
I'm afraid of doing the one thing I was born to do...

I fear war;
I fear death;
I fear life.


I'm afraid of the world..
and I'm afraid of living in it.

27 de jul. de 2008

burro

Minha visão já estava um pouco embaçada e o meu andar cambaleante. Que festa enorme. Sai do banheiro e dois bons amigos estavam a chavecar uma menina ali mesmo naquele corredor gigante e amplo. Era para mim. Me chamaram, os dois estavam mais bebados que eu, e me deixaram a conversar com ela. Que linda. Que mulher linda. Que olhos, que pele e sorriso. Que boa disposição. Que gentileza... Conversamos sobre qualquer coisa. Coisas em comum. Bastante. E ela sorria de volta toda vez que eu sorria sem motivo. Começo a rir sem motivo algum e ela me pergunta o porque. - Hahahaha é que você é muito linda! - Deus! Como me sai uma coisa dessas??? Ok. Ela riu mas seu olhar me acusava de lorota. E era mesmo. Ela era linda. Linda, linda, linda. A lorota foi o motivo da risada, o qual nunca existiu um. Acho que foi porque ela era linda e eu ria de mim mesmo que não sabia o que fazer. Pronto, achei o motivo. Me aproximo dela e ela tem um cheiro maravilhoso... Levemente roço meu nariz na bochecha dela. Sinto seu hálito. O cheiro do cabelo. Uma essência. Uma fragância... Doce. Calma e violenta ao mesmo tempo... A violência acho que era minha. Que delícia. No fundo dessa fragância, o essencial, seu cheiro próprio. Seu cheiro de mulher. Meus sentidos explodem e meu instinto só quer uma coisa: Ela.
Uma leve e doce virada dela para o outro lado foi o suficiente para que eu recuasse. E ela me puxou para o outro lado da festa. Conversamos mais. Blá, blá, blá. Amei te conhecer.
Devia ter insistido mais. Isso me dói tanto... Porque não insisti? Porque esses charminhos me desarma tanto a ponto de desistir de qualquer tentativa?
Devia ter insistido mais. Meu corpo pede o dela até agora.
Burro.

3 de jul. de 2008

que dificil é,
estar longe nesses momentos.


Te amo Adam.

pequena visita

Por aqui tudo é bom e barato!
Como bem por preço de batata. Dizem que é a economia brasileira, mas também dizem que é a argentina, e outros a norte-americana. Pouco importa. Eu chamo de sorte, e sorte apenas.
Os hermanos (como anunciam no Brasil, quando vem uma noticia da Argentina) são todos gente boa. Rivalidade o caralho, aqui é amizade e amizade somente. Claro, não tem o mesmo calor e acho que como um povo, por mais absurdo que esse conceito possa ser, não vai a chegar a ter o mesmo calor que o nosso. Também, creio, que por falta de tempo - acho que as nações vão se dissolver em algum tempo... mas isso não importa.
O que importa, é que aqui, eu viajo muito.
Vou e volto e avanço.
No tempo, no espaço, na memória.
Hoje, meu irmão está indo ao seu destino: Londres.
E me imagino no aeroporto. Me imagino como uma entidade ausente que só observa. Eu observo minha própria ausencia. Como é essa despedida em familia que eu não faço parte? Que estranho é a minha ausencia! E que gostoso é ver e sentir o amor da minha familia, mesmo em minha ausencia. Vejo minha mãe chorar e meu pai segurando o seu choro... Talvez, um único momento que os dois se unem. Um único ponto. Seus filhos. É uma pena que só momentos "tristes" o unam... mas é assim. No fundo, é bom e é algo. Por melhor que poderia ser... eu acho que assim está bem, como deve ser, como querem que seja. Afinal, a vontade do ser humano é uma lei do universo. Nosso universo.
Mas tudo isso me levou pra outro lado. Outro espaço...
Estava em Itu. Acordando com as frestras de luz entrando no quarto. E a nossa baixinha entrando no quarto falando baixinho: "Mano?" "Mano?" "Acorda Mano..."
Lola! É tão fácil sentir e imaginar ela. Acho que é porque ainda é criança. Seu ser emana sem limites e principalmente em nossa direção, seres abençoados (ou sortudos) de receberem a graça de uma criança. Ela me visita sempre. Me abraça sempre. Me deixa cheirar o seu cabelo de neném sempre e sempre, sempre dá risada de um jeito que todos nós voltamos a nossa infancia e desejamos rir igual a ela. Jesus disse que o reino dos céus pertencem às crianças e essa é a maior verdade do mundo. Se existe verdade nesse mundo, eis ela. A verdade é a criança. A criança é a verdade.
Você já se imaginou abraçando a você mesmo criança? Eu fiz isso anos atrás, não sei porque, mas foi muito bom. É uma paz eterna.
Tenho que fazer mais vezes.
Enfim.
Lola, tenho saudades de você coração.
Adam, boa viagem.
Família e amigos, aqui e ali, amo vocês.
Bjos!!!

22 de jun. de 2008

Aron está sentado no parque. Pensando... meditando.
Uma menina senta-se ao lado dele. Ficam em silêncio. Quase que uma meditação conjunta.
Eles não se falam... eles se sentem.
Ela é uma pessoa bonita. Interiormente e bela por fora também. Digna de uma escultura. Aron pensa que daria uma boa atriz p/ cinema.
Está em seus olhos.
Ela espera que ele fale algo. Ele sabe disso. Ele cria coragem e pega ar p/ falar... mas nada sai. Só um suspiro. Ela percebe. Ela pega nas mãos dele. Olha nos olhos dele, com toda inocencia e doçura no mundo e diz: "Habla..."
Uma eternidade se torna tangivel. Seus olhos e olhares alcançam o divino.
Aron responde: "No tengo palabras..."
Ela fica surpresa e contente... um breve silencio...
Aron se vira p/ falar algo. Ela se vira p/ ele ansiosa...
Aron: "Estoy feliz de estar aquí... con vos."
Ela se surpreende e sorri. Timidamente diz: "Yo también... Quiero conocerte."
Aron concorda com um simples "sí"...
Eles se levantam, descem o morrinho e sentam um de frente pro outro, na grama, junto à terra. A natureza. O mundo. O universo.

O amor.

6 de jun. de 2008

Webcam



Exercicio da facul. Fazer um plano sequencia, tema livre... de 1 a 3 minutos. Passei do tempo :D
Bjs

25 de mai. de 2008

And then there was silence

"Turn your head and see the fields of flames

He carries along
From a distant place
He's on his way
He'll bring decay
(don't move along cause things they will go wrong
the end is getting closer day by day)
in shades of grey
We're doomed to face the night
Light's out of sight

Since we've reached the point of no return
We pray for starlight
We wait for the moon
The sky is empty
Alone in the unknown
We're getting nowhere

We have been betrayed
By the wind and the rain
The sacred halls empty and cold
The sacrifice made should not be done in vain
Revenge will be taken by Rome

We live a lie
Under the dying moon
Pale faced laughs doom
Indulges in delight

It's getting out of hand
The final curtain will fall
Hear my voice
There is no choice
There's no way out
You'll find out

We don't regret it
So many man have failed
But now he's gone
Go out and get it
The madman's head it shall be thine
We don't regret it
That someone else dies hidden in disguise
Go out and get it
Orion's hound shines bright

Don't you think it's time to stop the chase
Around the ring
Just stop running, running
Round the ring
Don't you know that fate has been decided
By the gods
Feel the distance, distance
Out of reach

Welcome to the end...
Watch your step, Cassandra
You may fall
As I've stumbled on the field
Sister mine
Death's a certain thing
Find myself in darkest places
Find myself drifting away
And the otherworld
The otherworld appears

Find myself, she dies in vain
I cannot be freed
I'm falling down
As time runs faster
Moves towards disaster
The ferryman will wait for you
My dear

And then there was silence
Just a voice from the otherworld
Like a leaf in an icy world
Memories will fade

Misty tales and poems lost
All the bliss and beauty will be gone
May my weary soul find release for a while
At the moment of death I will smile
It's the triumph of shame and disease
In the end
Iliad

Raise my hands and praise the day
Brake the spell, show me the way
In decay
The flame of Troy will shine bright

The newborn child would carry ruin to the hall
The newborn's death will be a blessing to us all

Good choice?
Bad choice?
Out of three
You've choosen misery
Power and wisdom
You deny
Bad choice

War is the only answer
When love will conquer fear
So the judgment's been made
To the fairest
The graceful says
Badly he fails

Warning
Fear the heat of passion, father king
Don't let him in
Don't let her in
Desire, lust, obssession
Death they'll bring
We can't get out
Once they are in

She's like the sunrise
Outshines the moon at night
Precious like starlight
She'll bring in a murderous price

In darkness grows the seed of man's defeat
Jealousy
I can clearly see the end now
I can clearly see the end now
I can clearly see the end now

The thread of life in spun
The coin's been placed below my tongue
Never give up
Never give in
Be on our side
So we can win
Never give up
Never give in
Be on our side

Old moon's time is soon to come

Nowhere to run
Nowhere to hide
Nothing to lose
Like one we'll stand
We'll face the storm
Created by man

Troy, Troy, Troy, Troy

And as the lion
Slaughters man
I am the wolf
And you're the lamb

Hallowed Troy shall fall
Round the walls
Faith is shattered, bodies fall

Nowhere to run
Nowhere to hide
Nothing to lose
Like one we'll stand
It's all for one and one for all
All we live for will be wiped out

I feel that something's wrong
Surprise, surprise they're gone
Full moon your time goes by
And new moon's still kept out of sight

We live
We die

Misty tales and poems lost
All the bliss and beauty will be gone
May my weary soul find release for a while
At the moment of death I will smile
It's the triumph of shame and disease
In the end
Iliad

Raise my hands and praise the day
Brake the spell, show me the way
In decay
The flame of Troy will shine bright

Roam in darkness
Spread the vision
We will be lost if you truly believe
Troy in darkness
There's a cold emptiness in our hearts
That they've gone away
And won't come back

They'll tear down the wall to bring it in
They'll truly believe in the lie
With blossoms they'll welcome the old foe

The vision's so clear
When day and dream unite
The end is near
You'd better be prepared

The nightmare shall be over now
There's nothing more to fear
Come join in our singing
And dance with us now
The nightmare shall be over now
There's nothing more to fear
The war it is over, forevermore

No hope
The blind leads the blind
Carry on
Though future's denied
Mare or stallion
There's far more inside
We are in at the kill
We'll cheerfully die

Misty tales and poems lost
All the bliss and beauty will be gone
May my weary soul find release for a while
At the moment of death I will smile
It's the triumph of shame and disease
In the end
Iliad

Raise my hands and praise the day
Brake the spell, show me the way
In decay
The flame of Troy will shine bright

Its holy light shines on
So the judgement's been made
We're condemned though the trial's far ahead
The crack of doom
Father
Your handsome son is heading home

Heading home

Still the wind blows
Calm and silent
Carries news from a distant shore

Out of mind
Can't get it
Can't get it out of my head

Sorrow and defeat
Sorrow and defeat"

- Blind Guardian, And then there was silence

24 de mai. de 2008

13 de mai. de 2008

Acostumar

Horrível


Virou sinonimo de adaptar
Não é


O pior
é acostumar
com um sofrimento
desnecessário.
me engano
não é o sofrimento
em si...



Sim
o costume
de não termos
compaixão.

por tão
acostumados que
estamos.

Ah,
os limites da alma...

nossos.
só nossos.

...

...

Irmão Pedro

Pedro era desses homens raros, de coração sensível, carinhoso, honesto, leal e amável.
Um dia descobriu que não podia amar
Sentia no seu coração que o amor, assim como a vida, é sofrimento.
Não que achasse isso bom ou ruim...
Sabia na sua alma que o sofrimento do homem é o que engendra toda essa loucura que é o nosso mundo.
E que o seu coração não aguentaria tal golpe.

...

e não posso continuar
pela falta de fé em minhas palavras

Pedro também.
Decidiu amar, sofrer e eventualmente morrer, para provar que eu estava errado...
Ele amou, se entregou, e foi enganado.
A dor, que era todo o seu coração, e frágil que era o seu coração, o levou a saltar do 5º andar.
A dor, assim como a Luz de Deus para os nossos olhos, e assim como a Voz de Deus para os nossos ouvidos, era demais para o coração de Pedro.
Mas, ele viveu.
Em suas palavras, Amou.

Adeus,

Número 2 pela tarde

Estava eu a fazer um número 2, esses que batem logo depois de almoçar, e estudando Historia del Cine II, pensei em postar algo aqui.
Não sei bem o que dizer.
Acho que sinto falta de comunicar com o hoje... com a posteridade pode ser muito solitário.
Tenho que estudar! Mas o interesse me falta... E o pior é que é legal, eu gosto, mas no momento não consigo... Tem algo borbulhando na cabeça que não me deixa focar em certas matérias. Talvez nenhuma. Por que, é tudo tão diferente... me sinto indiferente frente a maioria das aulas. O pior é que gosto muito! Tenho um prazer enorme com todos os assuntos da faculdade... Mas falta algo. Ou não falta nada. O que também constrange minhas atitudes... Mas! Me sinto Bem :D
Enfim! Tenho que fazer o projeto curricular desse ano e não tenho algo muito certo... Algo sobre paixões :)
Diários pt.2 está prestes a ser feito. Faltam uns detalhes.
Los Plagiadores, por falta de atividade, entra em recesso eterno talvez :) Time falhou nessa! Senão fica só eu, O Plagiador hahuahuahuahahau :D
Estou lendo Guerra e Paz e o O Novo Testamento.
Guerra e Paz...

Ordet e Gertrud são os 2 filmes que vi esse ano e que já se infiltraram em todo o meu ser.
...

Qué más?
Nada minha gente.
Tá tudo bão :D

posto essa basura ou não?
posto.

2 de mai. de 2008

0205

Sinto falta da familia :)
De encostar minha cabeça na do meu irmão
meu nariz no da minha mãe
meu rosto no do meu pai
cocegas na minha irmãzinha
abraçar a magasta...
um beijo no adam
Sei que enquanto o coraçao grita
eles escutam no vento
uma doce melodia.
e no rio
uma melancólica
poesia.

29 de abr. de 2008

Tiempos modernos

"Un filósofo definió al hombre como "un animal que sabe reírse" y otro como "un animal que sabe hacer reír". Si es cierta esta definición, entonces Chaplin debe ser el hombre más grande del mundo, ya que nadie ha hecho reír más que él.
Ayer por la noche también nos reímos.
La película se abre con una alegoría un poco rebuscada del problema "obrero contra máquina". Por un momento tuvimos miedo de que la película se convirtiera en una sátira social sobre las máquinas que, en lugar de facilitarnos la vida, nos la complican, y sobre los caballos de vapor que devoran a los hombres. Afortunadamente, Chaplin abandonó el problema. Afortunadamente porque un obrero no reflexiona sobre problemas tan abstractos como la vida y la muerte de las máquinas. Está demasiado preocupado por la vida cotidiana y sus quebraderos de cabeza como para interesarse en lo que hay en el horizonte.
La satisfacción fue, pues, general cuando Chaplin se quitó su disfraz de filósofo, que no le sienta tan bien como el de vagabundo ni mucho menos. Le vimos de nuevo como un mendigo sin hogar y le estrechamos entre nuestros brazos, el héroe solitario y pobre de la calle, al que queremos por la torpe presencia de ánimo con la que consigue superar todos los obstáculos de la existencia. Doblemente cómico, por ignorante de su propia comicidad, nos recuerda tanto a un pelele como al diablo en su caja, ejemplos clásicos de lo cómico. Es el diablo en su caja cuando consigue acabar solo con el motín de la prisión, sencillamente dejando que los fugitivos se den de cabeza contra la puerta de hierro que él abre cuando van pasando. Pelele, en las manos de la agraciada muchacha cuando, como camarero, canta y baila. Es el mejor hallazgo de la película, pero no el único. Hay en la película escenas tan inolvidable como las de Luces de la ciudad y La quimera del oro. Sería injusto detenerse en el hecho de que, junto a escenas geniales, hay otras que sólo son divertidas. En su conjunto, esta película es un acontecimiento, igual que lo han sido todas la de Chaplin.
Se ha hablado mucho de la testaruda aversión de Chaplin por las películas sonoras y de su apego conservador hacia la técnica del cine mudo. Dado el modo en que Chaplin, que es su propio director, construye esta película, verla es un descanso. Se dirige más a la vista del espectador que a su oído. La acción es conducida por las situaciones y mostrada por las imágenes. Lo que dicen los actores no tiene ninguna importancia.
La música y la palabra no son más que medio auxiliares, contrariamente a los numerosos contrasentidos artísticos a los que hemos asistido durante esta última temporada, en los que la acción se desarrollaba, a duras penas, a través de un diálogo tenso y difícil. La película de Chaplin está construida a partir de medios de acción cinematográfica, y en eso reside su fuerza. Pero hay que añadir que, en algunos momentos, la obcecación de Chaplin contra la palabra está mal dispuesta ya que, si bien es cierto que su propio silencio es benefactor en todos los casos, hay minutos en que el silencio de los demás no es natural, sobre todo cuando vemos el movimiento de los labios sin oír las palabras. Ahí, el silencio parece anacrónico.
Aparte de eso, Chaplin es un maestro en el arte de utilizar los medios del cine mudo, que son aún más adecuados para lo cómico que para lo dramático. Las escenas más conseguidas de la película muestran que busca sus ideas en la vida. Sabido es que cualquier escena de la vida, incluso la más seria, se torna cómica cuando se le quita el sonido. Hagan ustedes mismos la prueba. Pónganse algodón en los oídos y contemplen la vida y las gentes.
Algunos malintencionados han estado muy ocupados haciéndonos creer que Chaplin ya está de baja. Y eso no es así. Con la respiración entrecortada le seguimos en la derrota y nos alegramos con él cuando su astucia le comporta la victoria, pues bajo la comedia presentimos la tragedia: la lucha de los más débiles por encumbrarse.
Uno de los signos de los tiempos es la indiferencia por el mañana. Nadie sabe en qué consistirá mañana la vida. Esta incertidumbre perpetua agota los nervios, hasta el punto de que no encontramos nada que valga la pena. Ante eso Chaplin nos dice que no desesperemos ya que, aunque haya que andar por esos caminos, vale la pena hacerlo si son dos los que andan."

- Carl Th. Dreyer, 17 de marzo de 1936.

27 de abr. de 2008

Limelight

Me provoca as mais distintas e belas emoções...

me deixa rodopiando
assim vi
o que o grande viu
ao dizer
fim

16 de abr. de 2008

Autorretrat8



"For ages now
I've often faced the fear
It's hard to see
Old memories are clouding my mind
It's beyond this life
I know the secrets are within me
Wonderin'
In a world of broken dreams
Depressed and haunting me
No way out
So many times it's hopeless dark and gray
No way out
And other times it's hope that saves the day

Many moments of my life I pray tomorrow
Inner peace will find its way and set me free

There's a light beyond the dark (darkest day)
There's a light beyond this life
And painful memories will all wash away
Painful memories will all wash away

No longer struggle with the fear of
The end and what's beyond
I live a life of loyalty
True to myself and my own

The way out
A sea of life so peaceful and serene
The way out
The path of life lies open wide for me

[Chorus:]
Come join the path of glory
Leave all your fear behind
Come join the path of glory
Leave all your fear behind
Many moments of my life I pray tomorrow
Come join the path of glory
At last eternal peace will set me free

Come join the path of glory
Leave all your fear behind
Come join the path of glory
Release me set me free"

- Demons & Wizards, Path of Glory.

26 de mar. de 2008

No country for old men

The whispering wind
tolls for whom ever
puts foot on land

Shadows falls
on every single
men

Silence
is their
requiem.



welcome to the slaughterhouse

17 de mar. de 2008

Projetos! Imagens e idéias

Hello minha gente! Esse ano venho pensando e meditando em muitas coisas... alguns projetos apareceram na cabeça e algumas idéias também. Imagens. Também uma necessidade de me expor vem me perseguindo... que acho que é algo bom talvez. Não sei.
Primeiro quero realizar o "Gas", um curta de um minuto de duração que considero ser uma homenagem a Chaplin. A idéia surgiu em abril de 2007 mas não consegui realizar no momento. As imagens são bem claras mas estavam confusas enquanto sua forma. Fui atrás do que precisava para fazer e gravar mas não estava fluindo... não que estivesse dificil, até fui na prefeitura local de Avellaneda para permissão do uso do teatro público, consegui a autorização, mas outros obstáculos entraram no meio... e junto a voz lá dentro dizia que não era a hora. Essência e conteúdo estavam lá, mas sua forma não. O que me leva a querer fazer "Gas" como animação. Vou procurar e pesquisar os trabalhos de animação no acervo da faculdade e ver se consigo um colaborador. Espero que esse seja o ano para "Gas". Humildemente, sou um grande entusiasta desse projeto.
Segundo, "Mais uma guerra", que teve início no verso que escrevi com o mesmo título nesse mesmo blog. Mas quando escrevi não tinha isso em mente. Depois de re-ler é que a imagem surgiu. Pesquei. Esse é de uma realização bastante trabalhosa. É um plano sequencia (sem cortes) e o fundo é para estar acontecendo uma batalha. Não sei como vou fazer ainda. Penso em filmar com fundo verde e animar. Talvez meu irmão queira ajudar, não sei, mas o ideal seria uma maquete de fundo com efeitos especiais... esse seria um belo desafio. Mas pra isso acontecer teria que pedir apoio a faculdade e ir atrás de mais recursos. E pra isso não sinto que seja a hora. Mas enfim, é agora em que começou sua vida...
Terceiro e mais ligeiro, um autorretrato sem limitações. Intitulei de Autorretrat8. Já tenho a maioria das imagens e acho que vai ser um trabalho com maior ênfase na montagem, ao contrário do plano sequencia do primeiro autorretrato. É algo bem pessoal e não espero entendimento ou qualquer outra coisa...
Vou parar de contar...
"Diários"! Agora o meu velho apartamento se foi... o que levou a necessidade de mudar o espaço das outras duas partes... e novamente acho que a divina providencia ajudou. Realmente acho que a trilogia ganha com essa mudança. Em muitos níveis. É. Estou feliz com isso. No meu apartamento atual vai se passar a parte 3: Yamila. Não sei se é Yamila ou Tamara. O nome é confuso ainda. E o nome da parte 2 também. Está entre Thomas e William. Está um pouco borrado ainda... Mas julgo estar bem no todo, como unidade, principalmente entre as 3 partes. Não tenho previsão de quando farei... espero que seja logo.
e o A Day at the Park... esse é o animal solto dentro de mim. Não sei como farei pra realizá-lo. Quando penso em fazer com o que tenho disponível, me sinto rejeitado. É para ser uma batalha, ou melhor, uma conquista. É para ser alimentado do meu suor. Sinto isso no fundo da minha alma. Eu vou! Mas, sendo o Idiota que sou, não sei quando. Só de pensar nisso me dá uma triste agonia no coração... Mas nos entendemos...

Umas imagens que surgiram quando lia o Prefacio a Cromwell de Victor Hugo ainda são meio incertas mas estão lá... É sobre as 3 idades da civilização e da literatura. Eu gosto da idéia... Mas ainda é muito cedo pra falar algo, mesmo já falando.

A música Dorian do Demons & Wizards tem me passado uma sensação estranha de violencia... criativa. Acho que eles conseguiram colocar toda a furia de "Dorian Gray" nesses poucos minutos. Fico consternado e uma sensação me domina... Parece que leio e releio certos trechos do livro, com uma potencia maior ainda. É muito boa mesmo.

Venho querendo adaptar 2 contos. 1 de Poe e outro de Maupassant. "The Facts in the case of M. Valdemar" e "Le Port". Os dois tem uma energia e um mistério. É visual. Acho que vou adaptar, como exercício, pelo menos escrever como inicio... Vamos ver onde acaba.

E também quero escrever um ensaio sobre Épica literaria e cinematografica. Elas tem bastante em comum. Principalmente, o que notei, sobre as repetições em Homero, que diziam ser falhas do criador mas são mecanismos de ajudas para ajudar os rapsodas a decorar os cantos... e acho que isso corre no cinema também. Vejo Senhor dos Anéis e fico maravilhado. É um filme de 10 horas! Acho que Peter Jackson, assim como outros diretores de trilogias, usam do mesmo mecanismo, que alguns diriam ser falhas, repetições de movimentos de camera e etc, mas acho que é um mecanismo que ajuda a dar ritmo ao filme. Enfim, quero pensar e pesquisar melhor e ai escrever. Acho interessante :D

É isso minha gente. Sobre se expor estou correndo atrás de festivais e tem muitos por ai... mais do que eu imaginava, e muitos pedem um Tema. O que me irrita mas quero deixar esse preconceito e fazer. Aceitar como um desafio.

Hahahahaha sinto que falei muito e não disse nada. :D
Não ligue, esse post é pra mim.
Grande beijos!

24 de fev. de 2008

A solas con ella



O trabalho do meu amigo Juan Daniel Fernandéz Molero que tomou meses de sua vida e infinitas quotas de energia.
Coloco aqui porque gostei muito e a divulgar bons trabalhos ainda desconhecidos.
Vocês podem aproveitar e visitar seu blog.

Un placer a mis ojos y oídos x)

22 de fev. de 2008

A Caverna

...Nas profundezas do mundo existe uma caverna. Nessa caverna, um homem. Atormentado, ferido e esquecido - assim pensavam. Acorrentado nas fundações da terra, ele é.

... Sua fisionomia, seu corpo e ser eram ditados em parte por suas necessidades e em parte pela natureza. Não tinha boca e seu nariz não tinha osso, são dois buracos no seu rosto. Seus olhos… seus olhos… Orbes integramente negros virados para dentro, protege-o da luz e nada consegue entrar, permitindo somente que ele veja a si mesmo. Seus braços e pernas, normais, para tentar fugir e se debater, agarrar o nada e machucar a si mesmo.
... Mas ele não fazia nada disso.
... Ele vive sentado… e pensando. Calmo.

... Os deuses que uma vez o conheceram pensavam que ele era mais sábio que toda a existência. Sua sabedoria e divindade em forma de homem eram espantosas, e passavam as dos próprios deuses…

... É uma criatura abandonada pela inveja dos deuses, escravizada por sua mãe, a terra, que também tem o seu lado cruel - sua caverna.
... Ainda assim, ele amava sua mãe.
...Conhecia as razões e leis do universo - e dos deuses, e as obedecia.

... Com sua sabedoria, alcançou a imortalidade, e em sua eterna e infinita imaginação, criou o mundo. Sabendo que esse mundo, um dia, pela força do amor, haveria de conquistar o outro.

28 de jan. de 2008

Mais uma guerra.

Mãe, hoje eu matei meu primeiro homem
Falo primeiro porque sei que vão ter mais.
Mãe, me sinto indigno de viver
Dizem que esta vai ser a ultima guerra
mas eu não acredito em mais ninguém.
Mãe... o que aconteceu com nosso mundo?
O seu cuidado sobre nós
o manto protetor... aquela infancia invencivel
O que aconteceu com essas coisas?
A vida é tão fragil, mãe...
Espero que todos estejam bem
e que alguem nao escreva para sua mãe
sobre o dia em que ele me matou.

25 de jan. de 2008

Gamma Ray - Insurrection

"I look out to the stormy sea
I wish upon a star
Pulsating light to comfort me
But oh, it seems so far

So as I stand I realize
I wish that I'll be there
About to give up all my life
and vanish in thin air

But I know, as I dream
all the world has passed me by
and I know I should do better
for you and me tonight

I'm coming home, Yeah!

There were stars in the eyes at the masquerade
and the King was lost in the grand illusion
Well, the the day has come , they've lost the way
and the Joker laughs at the mass confusion
They stand and stare

Now listen all you people
This is what I say
Raise my voice in anger
I'm trying to get away
....... from all

Now listen, what you're doing
is just not good at all
the silly games you're playing
are raising up the wall

Time goes by, the world we love
is gone.....forever

Are we ever gonna change our way
Will we ever stop the fury
Is it life or will we just decay
Will we lose or stand in glory

Insurrection-God election
Heavy changes make my day
Storm the spire, Hearts on fire
Storm is coming on its way

Insurrection, Insurrection

Masses will be rising, marching forces neutralising
all the powers in the world with raging fury
Enemies are falling down, their blood is spilled on holy ground
the end is near for maximizing profits

Why do we have to fight, why?
Close your eyes and die

Are we ever gonna change our way
Will we ever stop the fury
Is it life or will we just decay
Will we lose or stand in glory

Insurrection-God election
Heavy changes, disobey
Storm the spire, hearts on fire
Storm is coming on its way

Insurrection

The king of damnation learned from the old
The harvest of fury
Love is the answer, blood is the oath
Red are the canyons, oh

Friend or foe, we have been trying
Kings and Queens, all have been lying
All the same, all devastating
All I see when contemplating hope

Here I stand alone, and I have lost the way
The eyes of a believer, turning to stone
Silent, no more tears, the emptiness is mine
Only Rain is falling, dripping on the trail
Father of the earth, I'm calling you
Dry your tears away and give me hope
Fill my heart with strength
And give power to my soul
Let magic fill the sky and take me home
singing....
ooh, let me go!

Are we ever gonna change our way
Will we ever stop the fury
Is it life or will we just decay
We must fight to stand in glory

Insurrection-God election
Heavy changes, disobey
Storm the spire, hearts on fire
Storm is coming on its way

I look out to the stormy sea
I wish upon a star...."

- Kai Hansen

E é, Land of the Free II é um dos melhores cds que já escutei.

19 de jan. de 2008

Working out

Van Gogh cut off his ear
gave it to a
prostitute
who flung it away in
extreme
disgust.

- Charles Bukowski

9 de jan. de 2008

House, M.D.


Recentemente comecei a ver House. Não é preciso falar que o seriado é genial, espetacular e inteligente. Porque é, mesmo. Lógico, depois de ver uns 10 capítulos, você percebe já que ele tem uma estrutura muito bem definida... mas acho que é esse tipo de estrutura, nessa nova leva de seriados americanos como House, que prende o espectador... Claro que não são só essas estruturas, mas elas ajudam, e muito. No caso de House: apresenta-se o doente, o caso para nas mãos de House, House e sua equipe tentam achar a causa, a doença piora, acham uma 2ª causa, o paciente melhora e logo piora, perto da morte House acha a solução. Não vi todos os capítulos de House, mas percebo esse fio claramente em 90% dos que assisti, os outros 10% algo muda para não ficar muito repetitivo, e também, fora esse fio principal, temos o 2º fio que é sobre as relações interpessoais entre os personagens, que é o que interliga os capítulos. Enfim, falando assim e expondo esses óbvios fios condutores – precariamente -, House parece uma fórmula mágica das redes de televisão... mas não é. Pelo menos, acho que não é. Creio que o atrativo máximo de House... é o próprio House. Os coadjuvantes são carismáticos, atraentes e além do fato de que assistir House faz nos sentir inteligentes, House é o que nos prende. É um gênio no que faz. Não se importa com o que os outros acham e manda todos, sem gentileza, tomarem no cú. O pior é que não acho que House seja tão mau quanto falam. Acho que pessoas de gênio não se importam com as coisas porque sabem que não faz diferença. Mesmo se importando (no fundo), porque são seres humanos, eles sabem que o fato de se importar com certas coisas não fazem a diferença necessária. São guiadas por seu instinto e talento, nada mais importa, e realmente não deveria importar. House me lembra do personagem principal de “The Fountainhead”, Howard Roark, de Ayn Rand, adaptado para o cinema por King Vidor no seu filme de 1949 sob o mesmo título (que é uma delícia de filme). São dois artistas que fazem o que lhe concernem... E nisso, não consigo ver egoísmo. Não o egoísmo que todos aparentam culpá-los... Egoísmo seria House não ser médico, do mesmo jeito que Roark não mostrar ao público sua arte. Ambos dão a vida pela profissão, acendendo chamas em milhares de corações, e ainda são acusados de egoísmo da pior forma possível? Aqui vai um pedaço de “The Fountainhead”, que é sensacional e uma verdadeira aula.



Mas é isso o que acontece com as grandes mentes... e até nisso, David Shore, criador de House, não deixou de fora. House é sensacional, mesmo com os fatores previsíveis que, com certeza dão segurança a alguns produtores do programa e de qualquer programa, tudo o que quero ver é House e a sua grandeza. Não por adoração, mas por ver gênio trabalhando, que sempre é excitante para qualquer pessoa... e os dribles e golpes no sistema... impagáveis. É inspirador. E porque acho isso novo e merecedor de um post, já que o nome do programa é o próprio personagem principal? Simples: É díficil encontrar uma série que se sustenta principalmente em seu personagem principal. Muitas séries fazem deles uma desculpa. Nem Seinfeld se sustentou com Jerry. Recomendo House para todos. Ainda mais em DVD que vem no formato original.

7 de jan. de 2008

adam



"só assim penso em você
o desespero
o pensar
em não te ver mais
assombra minha alma

(...)

irmãozinho
não me deixe dizer adeus"

6 de jan. de 2008

infelicidade

vamos desnudos.

estou experimentando um tipo de infelicidade estranha. sinto pressoes onde nao devia. sinto ausencia onde nao devia. tudo mudou e ao mesmo tempo nada mudou. eu volto pra ca, mas meu isolamento aumenta. e nao sei porque. nao consigo controlar. as vezes parece uma prova... as vezes parece mero azar... mas sei que minha capacidade de se manter erguido sozinho esta se pondo a prova. mesmo nao estando sozinho. falo essa ultima frase para nao machucar os que estao ao meu lado... meus queridos, que amo tanto, nao quero magoar seus sentimentos, nem peço nada, mas me sinto só.

a vontade de chorar é grande. trava toda minha garganta. mas quando ela vem... sinto que não é pela solidão. nem pelas mudanças que o tempo trouxe. acho que tem mais a ver comigo mesmo. estou em dor. não sinto vontade de fazer nada. quero sair e não quero. quero falar e não quero. quero amar... e não quero. me sinto preso em uma espiral...

e eu julguei pessoas amadas. eu nao conseguia entender... a fuga. ainda não consigo. não sei se é porque acho que enfrento de cara, ou porque também estou nela. "eu acho que é porque..." foda-se o que você acha. aqui, recuso ajuda. recuso de quem quer ajudar. quero ver quem aceita a minha tristeza. eu sei que você quer ver o meu sorriso... e eu o seu. mas respeite um pouco a enfermidade. o tempo cura tudo. seja séculos, ou só meia hora. torça para que a alma aguente tal enfermidade. nada mais. reze, e acredite um pouco em Deus. peça força para um amigo. é demais? fere o seu ego ateísta? ou melhor, sua inteligencia? voce faz parte desse tudo. e eu tambem. voce pede força para um amigo... acho que aqui voce empresta a sua. ou dá. ainda não percebeu que você é Deus?

enquanto escrevo, tudo se dissipa. porque estou em divida comigo mesmo. com o meu Eu. quem sabe, com Deus.

... e eu levanto minha mão até minha testa... e... está quente.

3 de jan. de 2008

2008

feliz 2008 para todos!!!
começou bem legal o ano
divertido e descontraido
mas tambem com socos no estomago
o pior é esse ser masoquista que eu sou
e aprecia cada um deles
posto assim parece ruim mesmo
mas não é.
mudanças no ar
coisas que antes pareciam ser sólidas
são de barro e são desfeitas pelo vento
sobrando o pó
e coisas que antes pareciam ser de barro
emergem com solidez, cada vez maior
como um sino a ser construido
e isso eu agradeço. e muito.
pessoas a minha volta, sempre maravilhosas
sempre exemplos
do que pode ser feito
e do que nao deve ser feito
e como não apreciar essas pessoas?

comecei o ano terminando werther e twin peaks
agora comecarei guerra e paz
e escuto o novo cd do gamma ray "land of the free II"
que é genial e sobretudo feliz. é bom d+.

2008 vejo dificuldades
a serem superadas, claro
sinto que vou ralar muito :D
mas também sinto que é um ano
de paz e silencio.

desejo um feliz 2008 pra todos
feliz anos novos sempre :)
besos!