20 de dez. de 2007

The wind that shakes the barley

Let's go in english so I don't get rusty...
Today I was feeling strange. I don't know why. I don't even remember the last movie I saw... I think it was... hmmm... Directed by John Ford. I don't know why... too... why I'm taking long time between movies... but I do know that it has something to do with the crops. (o la siega, ou a colheita).
The wind that shakes the barley is a movie that called me. It called me before, on the "30a Mostra Internacional de Cinema" last year in São Paulo, but somehow I left it to see it later... Call me crazy, but this is how I treat movies. Books too. Not the left for later part, but the calling part. I need this supernatural conection with it.
So today I saw it...
I didn't knew what to expect. Never saw a Ken Loach movie before. I don't want to talk about the direction, nor the script, nor the damn photography. I don't think that we can separate these things in a movie... though is very normal that people do so. They didn't even read the script but "The Script is awesome"... come on. It would be like seeing a painting and say "Wow, the scratch is awesome". Now, if you say the story is good... it's another thing. So, I'll say about the film in its wholeness... its unity, its oneness and my feelings.
The movie is a Jewel. "Una joya" or "Uma preciosidade" how me and my south-american friends would say. It has a historical character, in the 1920's, during the british occupation in Ireland. It's centered in a small group (or cell) of the I.R.A. that lives in a small town. For me, its universal. The struggle, the selvagery, is like the Old Testament, there is no room for gentlemans, in this war is eye for an eye. You could place the same elements in a war of the old testament and you'll see the same things, you'll know this is true. Violence generates Violence. The unneeded brute force that militaries do to citizens is just crazy, but the recall that is made 2 times (I think), that these british soldiers were in the first Great War made me think of the consequences of war in a human mind and soul. When the first time the film said this, I knew what to expect... but it's set with brilliancy and almost goes unnoticed, in a good sense. The madness of war is perfectly showed here, and yet it shows the strength of the human soul... in a snap. In a moment you have a half-irish kid in the british army dealing with guilt of killing irishes and sets them free... and then you have the person that was saved, killing a irish kid for treason... In another moment you have 3 women being beaten by british soldiers, and then when they leave, after the small group consolating them, a letter announcing truce, and everyone is happy... It's an avalanche of emotions... Rewinding and speaking of treason, isn't the soldier a traitor? He redeemed himself. The other doesn't have the same chance. And Damien (the main character) knows it.
Every situation in this film is well placed for a repetition. A recall. Showing the same violence being done over and over again. And it's not obvious, but you can sense it. You can place it in Israel, Ireland or Irak. Violence knows no boundaries, it begins with British soldiers vs Irish people, then Irish soldiers vs Irish people, and finally, Brother against Brother. It's a good way of showing this nonsense... you believe that this is revealed step by step but no, since the beggining of the film it's brother killing brother. Human killing Human. There is no divisions or differences. We are dealing with Truth here. No one gets a chance of Life in a war, like Sinead would like to have... and in the end, very subtle, showing Sinead crying from the same point of view when the house got burned, from a impotent point of view, we know that this will repeat itself, as is repeating then.
The film approaches others subjects, themes, emotions and feelings... but I can't do it now... it's too fresh.
I won't put a score for it... never will. You can't put scores for experiences in life, but you can live them. I recommend the experience of seeing The wind that shakes the barley.

19 de dez. de 2007

eu vi

eu vi o sol morrer
e o que aconteceu?
caímos na escuridão
a luz não é para nós
não somos dignos dela
deixe-nos no escuro
onde pertencemos
onde podemos fazer
o que quisermos
construir impérios
destruir vidas
matar todos
em nome do bem
mas nos poupe da sua presença
deixe-nos no escuro
para que nos sintamos bem
com nós mesmos
que essas ações nos orgulhe
e que o povo grite
querendo a cabeça
de todos do povo vizinho
vá e nos deixe
encher-nos de raiva
como queremos
queremos que o mundo exploda
e é isso o que acontece
não podia ser no escuro?
pra ninguém ver?
como um gordinho
envergonhado de seu corpo
mas que come mais e mais e mais
porque...
qual a razão de sentir-se bem?
escrevo essas linhas em pura confusão
em pura escuridão
só porque eu deixo.
Eu vi.
O que você viu?
Eu vi acontecer...
e fiz nada.
e você sabe porque?
Porque eu sou um idiota...
e não faço nada sobre isso.
é como um covarde
que aceita ser covarde
e não sabe que a natureza do homem
é mudar.
tudo é um, mas nunca o mesmo.
a vida também é mudança
a vida vive da vida.

o mundo continua
com o sol iluminando a todos
poucos os que se deixam iluminar
e não há porque culpar
ou jogar pedras
naqueles que por instantes
perdem a fé
principalmente neles mesmos...
dói, é horrível de ver
uma alma desamparada
mas os frutos que vai gerar
são lindos.
isso...
eu também vi.

16 de dez. de 2007

silencio

.



silencio, silencio...
alguém ainda faz silencio?
e fala mais sobre você
do que jamais imaginaria
nem as palavras
nem as imagens
nem as musicas
sao tao fortes quanto o silencio.
o silencio tem que ser respeitado
as pessoas deveriam aprender
não a se calarem, mas sim a fazer silencio
e saber o ponto quando ele deve ser quebrado
assim como uma colheita
temos que saber quando colher
como diz a Biblia
"os campos já estão brancos para a colheita, para colher-los"



espero que você tenha olhado esse espaço em branco em silêncio

13 de dez. de 2007

A day at the park (*black)

(...)

eram dois
então viraram um
sonham juntos
vêem o mesmo
sentem
sabem

se completam
em uma eterna divisão e junção
sem parar
como gotas
que se dividem e voltam a se encontrar
em uma unidade perfeita
assim como os rios
e os oceanos
como o tempo
como os sonhos
como o universo
o amor

neste dia no parque
tornaram-se conscientes d...

(...)

9 de dez. de 2007

El cordón desatado



Galera, aqui vai o primeiro curta de Marcelo Vazquez... um grande amigo Argentino :D
o curta fala sozinho... dou pontos extras a musicalidade e ritmo.
Marcelo, te felicito :D
Abraços e até março!

7 de dez. de 2007

confesion of a burro

HAao¡¡¡
tive uma prova hoje... de Direcao.
nao estudei nada... e nao preparei tema algum.
eu jurava saber hahahahaahahahah
mas as caras de Cu das 2 professoras me dominaram
com desculpas: o sono tbm... e muito.
nao consegui falar nada.
qualquer pergunta que fizeram eu dizia: ahnnnnnnn.... hmmmm... creo que... hmmmm...
No sE¡
incrivel.
incrivel incrivel incrivel...
mas, incrivel mismo, senti que tava tudo no caminho certo
Hauhauhauhauahuahuahuahuahuahhau
dale burro.
enfim, me sinto ignorante hoje.
coisas mais basicas... inerentes a mim... e nada.
pergunta meu nome: Ahn? ah¡ Aron.
lesgral v;ei.ç
que reiva...
despedidinha hoje e dps de amanha im back!
bjos from a stupid, stupid, dumb, man.

6 de dez. de 2007

Solitário Sancho

Era uma noite estrelada. Dessas que as pessoas costumam a escutar sobre, mas raramente presenciam, principalmente nos dias de hoje... E é exatamente por isso que essa noite era estrelada.

Sancho viajava sozinho junto ao seu pequeno cavalo chamado Cavalo. Realmente não estava sozinho, acompanhado do seu cavalo amigo, mas como ele não obtinha respostas, ele se considerava sozinho... Nessa noite, Sancho, viajando sob as estrelas do norte, se nominou Solitário. Ele disse ao ar e ao vento, como se concluisse um capítulo de sua vida: “A solidão não é um fardo”. Sancho se sentia sábio... Se embriagou de sabedoria... e imaginou se os três Reis sábios se sentiram, ou se sentiam, assim. Nessa noite, Sancho se deu esse direito.

As estrelas já não eram as mesmas... mas a luz, era igualmente brilhante. O mundo mudava enquanto cavalo caminhava... mas a paisagem, era igualmente bela. Não se via muito... mas o que se via, era realmente belo. E nessa sensação estranha, contemplando o mundo escondido, levemente iluminado, apenas exibindo tímidas silhuetas... Sancho sentiu falta do seu querido amigo. Seu amigo, seu único amigo... como fazia falta... e enquanto seu peito se enchia de melancolia... o vento não permitia e apagava essa tristeza lentamente. Sancho sentiu esse dedo invisivel, e, justamente, achou que era seu querido amigo. Mais uma vez, Sancho sentiu-se sábio e disse ao seu amigo: “A solidão não é ausencia”.

O sol já começava a dar sinais de vitória sobre a noite... mas as estrelas ainda estavam lá emcima, olhando para Sancho. Sancho olhou para elas de volta... e voltou a pensar em seu amigo distante. Dessa vez não havia vento nem toque invisivel, Sancho chorou por seu amigo... cavalo andou mais devagar... o mundo não parou de mudar e as coisas estavam ganhando cores e perdendo suas misteriosas silhuetas... Sancho tentou se segurar, mas, como a sabedoria que o havia tomado horas atrás, embriagou-se de emoção... encheu o peito de alegrias e tristezas... com seu nariz apontado para o céu, de olhos fechados ele chorava e ria, as lágrimas escorriam pelos dois lados do seu rosto... Seu coração parecia que ia explodir... ele sabia... e cavalo também... mas eles nunca pararam.

Sentia falta da coragem do seu amigo... A sabedoria apareceu mais uma vez... o sol já aparecia timidamente no horizonte, secando o rosto de Sancho. Não havia conclusões ou afirmações. Sancho não disse nada para o vento, ou para as estrelas que desapareciam ofuscadas pelo forte céu azul... Sentiu uma saudade estranha da sua cidade, sua civilização e de sua casa... sua família... mas sabia que já não existia. Inflado com sabedoria... Agradeceu e, sem despedir-se de cavalo, sozinho, começou a andar em direção ao sol. Ele já não era solitário.

O cansaço era extremo, mas agora já não importa a ninguém.

A guerra havia terminado...

5 de dez. de 2007

The air you breathe tonight

look up and feel the sky
breathe and feel the night

que incrivel
essas coisas coisas coisas
que incrivel
essas coisas coisas coisas

inspiracion para un nada
tan libre, tan nuestro
muerte, muerte, muerte
hay vida en la muerte

I look, I seek
you seek, you look
its in our breath
its in our death

ah, a beleza dessa noite
a luz do dia
ja se foi
e a falta dela
escurece...
e estranhamente
me aquece.

the sun
our sun
not above
not bellow

my son
light the sky tonight
with your smile
your laughter
your anger
your sadness
your mind
your heart
let it be...
above all
be

hijo
respire fondo el aire de esa noche
quizás sea su ultima.