duas vezes sonhei que ele começava uma guerra.
um era um lançamento de um foguete
o outro era seu sorriso
e um estranho eco inaudivel
de gritos
e injustiça
30 de mai. de 2009
25 de mai. de 2009
10 de mai. de 2009
Transformação
Havia um homem, cujo nome não me lembro, que falava pelos cotovelos. Era bem apessoado, cuidadoso e por mais que as pessoas não quisessem enxergar, era preconceituoso. Este homem odiava quem cometesse a infidelidade. Falava muito sobre a infidelidade e condenava-a em público. Odiava o traidor e seu cúmplice e compadecia pelo traído. Um belo dia... ou melhor, uma bela noite... a lua estava cheia e transbordando mistério e sensualidade. Seu corpo atraía as pessoas. Atraiu uma mulher. Ela era casada, e ele um solitário. Não resistiram um ao outro e se entregaram.
- Você é o que odeia -
Max era uma pessoa normal. Sim. Normal. Não há muito o que se dizer sobre ele... Apenas que ele amava as arvores. Defendia toda a natureza. Brigava com seus pais e irmãos quando estes não mostravam o devido respeito à natureza. No trabalho os outros zombavam-lhe por ser tão "verde". Amava a natureza. Adorava passar seus dias no parque sentado, pensando, sentindo e respirando a natureza ao seu redor. As arvores lhe comunicavam algo... que ele considerava superior. Ele ficou dias a fio no parque. Esqueceu de sua família, de sua casa e de suas obrigações. Vivia naquele parque... e não tinha intenção de o abandonar. Mais tarde, Max ficou conhecido como o velho do parque.
- Você é o que ama -
Julia é uma menina tímida, carente e um pouco nervosa. Explodia em nervosismo quando sua timidez e carencia tomavam conta de seu ser. Tinha medo do escuro. Ansiava por alguém que lhe mostrasse que ela não precisava ser tímida para com ele, que suprisse sua carencia e assim lhe acalmasse os nervos.
Um dia um menino lhe veio a dizer que a amava. Ela não soube responder nada adequado ao menino. Ela também o amava, mas disse algo como: "Sai de mim!", e o menino saiu.
- Você é o que teme -
Rodrigo recém havia terminado a faculdade. Se formou em agronomia e queria ser o maior da sua área. No dia de sua formatura teve um momento de inspiração e tatuou em sua cabeça que ele seria o melhor agronomo que já existiu. Assim feito, Rodrigo é o melhor agronomo que já existiu.
- Você é o que pensa -
O primeiro homem, cujo nome ninguém se lembra, nem mesmo aquela mulher que o amou naquela noite, não sentiu culpa alguma ao estar com ela... e a amou naquele momento. Se estranhou, riu de si mesmo e se sentiu vivo. Compadeceu por ele e por ela. Se alegrou por eles dois. E pelo marido também. A mudança estava a se manifestar... E ele se entendeu como apenas um veículo disso tudo. Max segue no parque... Se sente parte da natureza e passa seus dias com um deliciamento de estar vivo inigualável. Os outros apenas o vêem como vêem a natureza: uma parte da paisagem. Algo que está lá, totalmente estranho a eles. Julia voltou à sua casa, triste e deprimida - nervosa... e culpou o menino por se declarar daquele jeito à ela. Que desgraça! Era noite e sentiu medo do escuro que estava à sua espreita. Sentiu como se ela já não tinha nada a perder, com coragem apagou a luz e se entregou à escuridão... E percebeu que não havia nada tão escuro quanto ela nessa escuridão... e foi nesse momento em que sua luz acendeu. Rodrigo conquistou a estima de todo o mundo academico da agronomia. Reconhecido em todo o mundo, era tido como um dos maiores. Ele viveu para a agronomia, escreveu livros sobre a agronomia e lecionou nos ultimos anos de sua vida. Morreu para a agronomia. Contente e satisfeito.
- Você é.
A transformação se desvela como mera ilusão.
- Você é o que odeia -
Max era uma pessoa normal. Sim. Normal. Não há muito o que se dizer sobre ele... Apenas que ele amava as arvores. Defendia toda a natureza. Brigava com seus pais e irmãos quando estes não mostravam o devido respeito à natureza. No trabalho os outros zombavam-lhe por ser tão "verde". Amava a natureza. Adorava passar seus dias no parque sentado, pensando, sentindo e respirando a natureza ao seu redor. As arvores lhe comunicavam algo... que ele considerava superior. Ele ficou dias a fio no parque. Esqueceu de sua família, de sua casa e de suas obrigações. Vivia naquele parque... e não tinha intenção de o abandonar. Mais tarde, Max ficou conhecido como o velho do parque.
- Você é o que ama -
Julia é uma menina tímida, carente e um pouco nervosa. Explodia em nervosismo quando sua timidez e carencia tomavam conta de seu ser. Tinha medo do escuro. Ansiava por alguém que lhe mostrasse que ela não precisava ser tímida para com ele, que suprisse sua carencia e assim lhe acalmasse os nervos.
Um dia um menino lhe veio a dizer que a amava. Ela não soube responder nada adequado ao menino. Ela também o amava, mas disse algo como: "Sai de mim!", e o menino saiu.
- Você é o que teme -
Rodrigo recém havia terminado a faculdade. Se formou em agronomia e queria ser o maior da sua área. No dia de sua formatura teve um momento de inspiração e tatuou em sua cabeça que ele seria o melhor agronomo que já existiu. Assim feito, Rodrigo é o melhor agronomo que já existiu.
- Você é o que pensa -
O primeiro homem, cujo nome ninguém se lembra, nem mesmo aquela mulher que o amou naquela noite, não sentiu culpa alguma ao estar com ela... e a amou naquele momento. Se estranhou, riu de si mesmo e se sentiu vivo. Compadeceu por ele e por ela. Se alegrou por eles dois. E pelo marido também. A mudança estava a se manifestar... E ele se entendeu como apenas um veículo disso tudo. Max segue no parque... Se sente parte da natureza e passa seus dias com um deliciamento de estar vivo inigualável. Os outros apenas o vêem como vêem a natureza: uma parte da paisagem. Algo que está lá, totalmente estranho a eles. Julia voltou à sua casa, triste e deprimida - nervosa... e culpou o menino por se declarar daquele jeito à ela. Que desgraça! Era noite e sentiu medo do escuro que estava à sua espreita. Sentiu como se ela já não tinha nada a perder, com coragem apagou a luz e se entregou à escuridão... E percebeu que não havia nada tão escuro quanto ela nessa escuridão... e foi nesse momento em que sua luz acendeu. Rodrigo conquistou a estima de todo o mundo academico da agronomia. Reconhecido em todo o mundo, era tido como um dos maiores. Ele viveu para a agronomia, escreveu livros sobre a agronomia e lecionou nos ultimos anos de sua vida. Morreu para a agronomia. Contente e satisfeito.
- Você é.
A transformação se desvela como mera ilusão.
Assinar:
Postagens (Atom)