28 de mai. de 2011
23 de mai. de 2011
22 de mai. de 2011
Visita
Kholstomer me visitou hoje.
Estava em um montanha, parecia um vale, parecia verde, parecia algo.
Com o vento soprando, apareceu Kholstomer andando em minha direção.
Ele parecia um velho amigo de um conto esquecido, uma personagem tão viva e ao mesmo tempo dormente, ali no fundo do oceano, onde jazem todas as coisas importantes.
- Eu te disse - me disse ele.
- Como você está lindo... Eu sei, não precisa nem me dizer nada, sua aparição já é o suficiente.
- Não, não é. E sim, sou belo, como você esqueceu isso?
- Não sei. Não teve um como... Apenas aconteceu.
- Ah... Viu só... Te peguei outra vez.
- Como assim?
- Não tem como lembrar isso. Ou você se deleita com a beleza do mundo, com tudo o que isso implica, ou se perde em seus próprios pensamentos, incluindo a memória. Você poderia dizer a si mesmo que sou belo e guardar essa idéia, mas isso não seria a beleza, por mais agradável que seja ter essa memória. Você não ama porque você lembra que ama. Ou você ama ou não ama.
- Entendi... Você tem razão.
- Vem, sobe em mim que quero te mostrar algo.
Tinha esquecido como se sobe num cavalo, e sem cela ainda, parecia impossível mas foi como subir uma árvore. Sem medo, sem vergonha e com alegria. Ri do alto de suas costas, de cima dele tudo parecia diferente. Enquanto Kholstomer me levava para esse lugar desconhecido, a natureza parecia prestar louvores a nós. A disposição do mato, das plantas e das árvores pareciam estar abrindo caminho para nós e ao mesmo tempo se curvando com alegria. O céu também - as nuvens e o vento - era tudo tão calmo e ao mesmo tempo parecia que as nuvens diminuíam a velocidade para nos ver. E o mar... O mar estava silencioso como sempre.
- Segure-se - me disse Kholstomer.
De repente ele começou a voar. Voamos os oceanos e os continentes, para logo voltarmos à montanha onde nos encontramos. Desci de suas costas e começou a falar.
- Você pode viajar o mundo todo, quantas vezes quiser, mas o único lugar que você deve ir é o seu próprio coração. E é o único lugar que eu não posso te levar.
- Não entendo muito bem tudo isso...
- Não é pra entender. Palavras não significam muito...
E aí houve um silencio ensurdecedor... Kholstomer me olhava no fundo dos meus olhos. E logo me perdi no profundo negro dos seus... Que beleza indescritível.
Estava em um montanha, parecia um vale, parecia verde, parecia algo.
Com o vento soprando, apareceu Kholstomer andando em minha direção.
Ele parecia um velho amigo de um conto esquecido, uma personagem tão viva e ao mesmo tempo dormente, ali no fundo do oceano, onde jazem todas as coisas importantes.
- Eu te disse - me disse ele.
- Como você está lindo... Eu sei, não precisa nem me dizer nada, sua aparição já é o suficiente.
- Não, não é. E sim, sou belo, como você esqueceu isso?
- Não sei. Não teve um como... Apenas aconteceu.
- Ah... Viu só... Te peguei outra vez.
- Como assim?
- Não tem como lembrar isso. Ou você se deleita com a beleza do mundo, com tudo o que isso implica, ou se perde em seus próprios pensamentos, incluindo a memória. Você poderia dizer a si mesmo que sou belo e guardar essa idéia, mas isso não seria a beleza, por mais agradável que seja ter essa memória. Você não ama porque você lembra que ama. Ou você ama ou não ama.
- Entendi... Você tem razão.
- Vem, sobe em mim que quero te mostrar algo.
Tinha esquecido como se sobe num cavalo, e sem cela ainda, parecia impossível mas foi como subir uma árvore. Sem medo, sem vergonha e com alegria. Ri do alto de suas costas, de cima dele tudo parecia diferente. Enquanto Kholstomer me levava para esse lugar desconhecido, a natureza parecia prestar louvores a nós. A disposição do mato, das plantas e das árvores pareciam estar abrindo caminho para nós e ao mesmo tempo se curvando com alegria. O céu também - as nuvens e o vento - era tudo tão calmo e ao mesmo tempo parecia que as nuvens diminuíam a velocidade para nos ver. E o mar... O mar estava silencioso como sempre.
- Segure-se - me disse Kholstomer.
De repente ele começou a voar. Voamos os oceanos e os continentes, para logo voltarmos à montanha onde nos encontramos. Desci de suas costas e começou a falar.
- Você pode viajar o mundo todo, quantas vezes quiser, mas o único lugar que você deve ir é o seu próprio coração. E é o único lugar que eu não posso te levar.
- Não entendo muito bem tudo isso...
- Não é pra entender. Palavras não significam muito...
E aí houve um silencio ensurdecedor... Kholstomer me olhava no fundo dos meus olhos. E logo me perdi no profundo negro dos seus... Que beleza indescritível.
21 de mai. de 2011
The Air That I Breathe
Sometimes...
All I need is the air that I breathe...
and to love you.
musica gloriousa :)
já o clipe nem tanto hehehe
All I need is the air that I breathe...
and to love you.
musica gloriousa :)
já o clipe nem tanto hehehe
18 de mai. de 2011
17 de mai. de 2011
16 de mai. de 2011
13 de mai. de 2011
10 de mai. de 2011
Flor
Desabroche flor
O Sol, forte chamou
A ver sua cria, o amor.
[numa pobre tentativa de um haicai]
O Sol, forte chamou
A ver sua cria, o amor.
[numa pobre tentativa de um haicai]
5 de mai. de 2011
3 de mai. de 2011
Eu chego lá
Um dia
fiquei triste por nada.
Caralho! O que te importa?
Me deixe ser triste...
É o que sou no instante, agora.
A felicidade,
tão adorada por todos,
não existe.
A tristeza
é apenas uma palavra
outra palavra
mil palavras;
E esqueço quem sou
no instante, agora.
Esquece o
Amanhã
Eu começo
Amanhã
Eu chego lá
Amanhã,
é felicidade.
E o ontem então...
Que tristeza.
fiquei triste por nada.
Caralho! O que te importa?
Me deixe ser triste...
É o que sou no instante, agora.
A felicidade,
tão adorada por todos,
não existe.
A tristeza
é apenas uma palavra
outra palavra
mil palavras;
E esqueço quem sou
no instante, agora.
Esquece o
Amanhã
Eu começo
Amanhã
Eu chego lá
Amanhã,
é felicidade.
E o ontem então...
Que tristeza.
Assinar:
Postagens (Atom)