12 de jul. de 2007

A graça de estar de volta!

Bom, creio que meus leitores (raros e únicos) já me conhecem e sabem onde eu estava nos ultimos meses... Se você entrou aqui por acidente ou destino e está curioso, deixe um comentário perguntando que eu respondo.

Cheguei a poucos dias
O vôo foi ótimo e perto de São Paulo o sol que estava a nascer me deu boas vindas
Dei um tchauzinho de volta com um sorriso gostoso de quem viu um velho amigo
Porque o Sol daqui não é o mesmo que o Sol de lá
Pior, ou o eu daqui não é o mesmo que o eu de lá
Mas penso que não. Penso que é o Sol.

O Sono - entidade tal que se perdeu nos domínios da ansiedade faz umas semanas - resolve voltar na hora de rever as pessoas
Sonambulo, bobo, torpe, ou qualquer sinonimo que consiga definir meu estado de mumia, eu estava ali e não estava
Sai da porta automatica com a mala na mão e escuto vozes gritando meu nome... melhor, meu apelido familiar: MANO!!!
Minha mãe, irmão e cunhada me esperavam... Foi uma alegria enorme.
Além de eu não conseguir expressar minha emoção... não parou o meu coração. nem por um instante.
Estranhamente tudo parecia igual, nem mesmo os outdoores arrancados dos tetos e paredes de São Paulo conseguiram me dar um olhar diferente do meu lar... tudo estava igual... e no fundo, eu culpo o Sol.

Comemos em casa...
um café da manhã bem servido
delicioso, um banquete
até o gosto do ovo era o mesmo
mas que ovo mais gostoso... espero que nessa frase vocês tenham imaginado um gordinho comendo ovo mexido com toda a vontade do mundo, porque foi assim que aconteceu... mas na realidade não foi expressada a vontade... ela apenas bateu. . . . . .

Fomos para Itu, onde tudo é supostamente grande
Lá me recebe meu pai, a Lola e minha madrasta... beijos e abraços saudosos e gostosos... de novo, uma delicia, enfim, o céu (e o Sol estava lá)
Ando ao meio do jardim e brotam pessoas pulando e gritando "EEEEEEEEEEEEEE"
Reconheci as vozes e os rostos... meu coração queria explodir, se não é que explodiu. Não sei se expressei esse sentimento de amor e alegria a essas pessoas, culpo o Sono, e também o Sol...
Não sei se ficou claro: Amo eles demais.
E se essa declaração, por escrito, lhe parece estranha, culpe o Sono.
Depois de aí, só parei de sorrir as 10:30 da noite, minutos antes de morrer no sofá sob os chicotes do Sono e na ausencia do Sol

E eu só posso agradecer a Deus que certas coisas não mudam
ou apenas demoram para mudar
e o Sol e o Sono me deram essa chance
de ver, sentir e aproveitar
sem uma reação rápida e regurgitada das coisas
não que isso seja bom ou melhor ou pior
foi apenas algo diferente
um presente

Como aquele café da manhã
Eu digeri minha volta
E me dou as boas vindas,
porque eu estou de volta.

Um grande oi e um sorriso a todos
Igual ao que mandei de volta ao Sol

E sobre as pessoas... que chamo amigos ou familia... eu amo vocês demais
Vocês, pessoas que amo... são a verdadeira graça de estar de volta.

Um comentário:

  1. Um gordinho?
    Imaginei um troglodita, um viking vestindo uma pele de leopardo sentado na cabeceira de uma mesa rústica de madeira, à bordo de uma caravela, comendo, com casca e tudo, um ovo de avestruz.

    Bjo querido.
    Muito bom.

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